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quarta-feira, 30 de março de 2011

Rivaldo Vítor Borba Ferreira. Pernambucano, 38 anos. Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, sob comando de Luiz Felipe Scolari. Eleito melhor jogador do mundo em 1999, vestiu a camisa de grandes equipes do futebol brasileiro e mundial, como Palmeiras, Corinthians, Cruzeiro, Barcelona e Milan. E, já na etapa final de sua vitoriosa carreira, o craque viverá uma emoção especial na noite desta quarta-feira. Com a camisa 10 do São Paulo, ele terá o prazer de entrar no estádio do Arruda lotado e enfrentar o time do seu coração e de toda sua família, o Santa Cruz. O duelo é válido pela segunda fase da Copa do Brasil.
Rivaldo treino São Paulo (Foto: VIPCOMM)


Diante disso, o veterano volta a apresentar a ansiedade dos tempos de garoto. Quer que o tempo passe rápido. Em entrevista exclusiva concedida ao GLOBOESPORTE.COM, ele fala do carinho pelo Tricolor pernambucano, conta das dificuldades do início de carreira, pede mais respeito com o fato de ainda jogar bola mesmo com a idade avançada e deixa claro: será uma enorme frustração se não entrar em campo na noite desta quarta-feira.



GLOBOESPORTE.COM: Quarta-feira será especial para você. Como está o coração?Rivaldo: Sem dúvida, batendo mais forte. Tem coisas que estão acontecendo na minha vida que eu nem esperava. Estar em um clube como o São Paulo já é uma coisa que eu não imaginava que poderia acontecer mais. Agora, ir a Recife para jogar contra o Santa Cruz, onde comecei a jogar desde pequeno, será incrível. Sou torcedor, assim como toda minha família. É um clube maravilhoso, com uma torcida única no Brasil. O time está na Quarta Divisão e enche o Arruda. Pode escrever aí. Teremos 50 mil pessoas no jogo. A ficha ainda não caiu. Mas, quando a bola rolar, terei de ser profissional e pensar no bem do São Paulo.
De onde vem toda essa paixão pelo Santa Cruz?Do meu pai (seu Romildo). Eu nasci no bairro da Encruzilhada e, com seis anos, fui morar em Paulista. Meu pai era tão fanático que me levou para fazer um teste na escolinha do clube, em 1988. Depois, passei a treinar no juvenil da equipe. Todo dia pegava um ônibus para ir e um para voltar. De repente, fui dispensado por um treinador chamado Betinho sem ter um motivo aparente. Em setembro de 1988, voltei para a minha casa e acabei conseguindo uma vaga no Paulistano, time da cidade. Um mês depois, no campeonato juvenil, fomos enfrentar o Santa Cruz no Arruda e ganhamos por 2 a 0, com dois gols meus. Quando acabou o jogo, os dirigentes me queriam de volta. Só que eu não queria, fiquei magoado com o que havia acontecido. Aí descobri que havia um problema de documentação.

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